No dia 16 de novembro de 2017 o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, liderado pelo secretário de agricultura Sonny Perdue, liberou suas informações a respeito das exportações agrícolas.
Em 2016 o Brasil viu as exportações do agronegócio reduzirem em 3,7 %. A redução, liderada pela crise que o país vive, junto com adversidades climáticas, que reduziram a produção nacional, fez com que o Brasil fechasse o seu ano com US$ 84,93 bilhões, a menor receita dos últimos 6 anos.
As projeções para 2017…
Já as exportações dos Estados Unidos totalizaram US$ 140,5 bilhões no ano fiscal de 2017, subindo aproximadamente US$ 10,9 bilhões em relação ao ano anterior. O anuncio foi realizado no dia 16 de novembro de 2017 pelo atual Secretário de Agricultura dos Estados Unidos Sonny Perdue. O total das exportações atinge um patamar que o país atingira há 50 anos atrás. Registrando um superávit comercial anual de US$ 21,3 bilhões, aumentando em quase 30 % em relação aos US$ 16,6 bilhões do ano anterior. No Brasil, no ano de 2016, o superávit do agronegócio somou US$ 71,307 bilhões.
A agricultura dos Estados Unidos depende do comércio. É muito bom ver um aumento nas exportações, e nós esperamos abrir mercados adicionais para aproveitar esse sucesso. Eu sou uma pessoa do tipo “produza e venda”. Se os agricultores americanos continuarem crescendo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos os ajudará a vender os seus produtos para o mundo todo.
– Sonny Perdue em 16/11/2017.
Adivinhar qual é o maior comprador de produtos agrícolas dos Estados Unidos não é tarefa difícil. A China fechou o ano importando cerca de US$ 22 bilhões somente dos Estados Unidos, seguido pelo Canadá (US $20 bilhões). As exportações para o México, outro parceiro comercial do pais, aumentou em 6 % desde o último ano, passando para a marca de US$ 18,6 bilhões. Os outros países que ajudaram nesse cenário foram o Japão (US$ 11,8 bilhões), que aumentou em 12 %, União Europeia (US$11.6 bilhões), Coreia do Sul (US$6.9 bilhões), Hong Kong (US$4 bilhões), Taiwan (US$3.4 bilhões), Indonésia (US$3 bilhões) e Filipinas(US$2.6 bilhões).
Em volume de exportações, o país alcançou a marca de 159 milhões de toneladas, aumentando 11 % em relação ao ano anterior (2016). O aumento foi liderado principalmente pelas exportações de soja, que alcançaram um valor recorde de 60 milhões de toneladas, significando US$ 24 bilhões. As exportações de milho, trigo e algodão cresceram da mesma maneira, com destaque o algodão que aumentou suas exportações em 70 %, para US$ 5,9 bilhões. Já as exportações de trigo aumentaram em 21 % (US$ 6,2 bilhões) seguido pelo milho, que aumentou 6 % (US$ 9,7 bilhões).
Além desses produtos, uma ampla gama de outros tiveram suas exportações aumentadas. Os produtos lácteos aumentaram em 17 % (US$ 5,3 bilhões), exportações de carne bovina aumentaram 16 % (US$ 7,1 bilhões), carne suína cresceu 14 % para US$ 6,4 bilhões. Não faltou espaço também para exportações de hortícolas, que aumentaram 3 %, representando cerca de US$ 33,9 bilhões, muito em função do aumento expressivo de nozes, que alcançou US$ 8,1 bilhões. Alimentos processados e bebidas também tiveram exportação aumentada neste ano em 2 %, alcançando a marca de US$ 39,2 bilhões.
Essa noticia agradou aos americanos, que veem sua agricultura ter com as exportações cerca de 20 % do seu rendimento, isso porque faz com que movimente a atividade econômica rural do pais, e da suporte a mais de um milhão de empregos aos americanos, diretos e indiretos.