Hoje a gente analisa uma questão da banca CEBRASPE, aplicada no concurso da EMBRAPA para pesquisador em Fisiologia Vegetal, que envolve fisiologia vegetal e ação de herbicidas. Se você está estudando pra concurso, não pula esse post!
Questão: “Alguns herbicidas de amplo espectro, disponíveis comercialmente, podem interferir no fluxo fotossintético de elétrons, formando radicais superóxidos que podem ser letais para determinadas plantas.”
Vamos entender o que está por trás dessa afirmação:
⚛️ Interferência no Fotossistema II
Herbicidas como triazinas, uréias e uracilas atuam no fotossistema II, ligando-se ao mesmo local da quinona B na cadeia transportadora de elétrons. Com isso, bloqueiam a passagem dos elétrons.
Mas a clorofila continua absorvendo luz. Isso gera uma acumulação de energia e elétrons livres, levando à formação de clorofilas tripleto e, consequentemente, à produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) como o radical superóxido (O₂⁻). Essas EROs causam danos celulares, como a peroxidação lipídica, destruindo membranas celulares.
⚖️ Interferência no Fotossistema I
Outros herbicidas de amplo espectro, como Paraquat e Diquat, têm como alvo o fotossistema I. Eles interagem com a ferredoxina, roubando elétrons que seriam usados para formar NADPH.
Depois, transferem esses elétrons diretamente para o oxigênio molecular, gerando o ânion superóxido (⁻O₂), uma ERO extremamente reativa, que também prejudica estruturas celulares essenciais.
✅ Então, a questão está… CORRETA!
De fato, existem herbicidas que interferem no fluxo de elétrons da fotossíntese, formando radicais superóxidos letais para muitas plantas.
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🎓 Eu sou Guilherme Daubermann, e aqui você aprende fisiologia de plantas com base científica e aplicação prática. Salva esse post pra revisar depois e compartilha com quem está estudando pra concursos!